sexta-feira, 27 de novembro de 2009

A língua espanhola na América do Sul

Em todo o continente americano, apenas cinco países não têm a Língua Espanhola como idioma oficial. Isso, por si só, já seria o suficiente para justificar a necessidade de se conhecer não só o idioma espanhol, mas também a história e a cultura da Espanha e dos países por ela colonizada, em especial na América do Sul.

O Brasil, maior país do extremo sul da América, faz fronteira com 13 países. Destes, 10 falam a Língua Espanhola. Com a criação do Mercado Comum do Sul (Mercosul), em 1991, ter fluência no idioma espanhol tornou-se imprescindível para os brasileiros. O mais importante bloco econômico da América do Sul uniu os interesses comerciais da Argentina, do Brasil, do Paraguai, do Uruguai e, mais recentemente, da Venezuela.

Pensar em desenvolvimento, hoje, é pensar nas possibilidades que podem ser proporcionadas por esses países, inclusive na área da educação. É o caso da Universidade de Santa Cruz do Sul – Unisc, que hoje possui convênios com instituições de ensino superior do Uruguai, do Chile e da Argentina, além do México e da Espanha.

E essas parcerias vão além de intercâmbios acadêmicos. As universidades conveniadas são ou ainda podem vir a ser parceiras em projetos de pesquisa que beneficiem as suas regiões de abrangência, promovendo o desenvolvimento regional. É pensar globalmente para agir localmente.

Sendo assim, é de fundamental importância profissionais buscarem o conhecimento da Língua Espanhola. Apesar das dificuldades iniciais, naturais em um processo como esse, de interesses e culturas diversas, acredita-se no desenvolvimento do Mercosul. Essa integração econômica, bem sucedida, resultará no desenvolvimento econômico dos países membros, além de facilitar as relações comerciais entre o Mercosul e outros blocos econômicos, como o Nafta e a União Européia.

Em breve, as relações comerciais não ocorrerão mais entre países, mas sim entre blocos econômicos. E, se participar de um bloco econômico forte vai ser de extrema importância para o Brasil, estar preparado para essas mudanças será questão não só de sucesso, mas de sobrevivência.

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