sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

90% das empresas proíbem acesso a redes sociais

Cerca de 90% dos conselhos administrativos proíbem o acesso a redes sociais no ambiente de trabalho. A constatação faz parte dos resultados de estudo global realizado pela Socitm (do inglês, Sociedade de Gestão da Tecnologia da Informação) – órgão sediado na Inglaterra e que promove o gerenciamento eficiente da TI – com o apoio da consultoria Gartner.

Pelo levantamento, 67% dos conselhos administrativos baniram completamente o acesso às redes sociais do ambiente de trabalho por meio do bloqueio das páginas dos principais sites. Os 23% restantes permitem que os colaboradores acessem seus perfis na web apenas em horário de almoço ou fora das horas de trabalho.

No que tange aos motivos pelos quais as companhias não liberam o acesso aos sites como LinkedIn, Facebook, Twitter, 64% dos respondentes afirmaram que temem pela exposição a vírus e outras ameaças às quais os computadores das empresas estarão sujeitos nas redes sociais.

Além disso, 63% dos entrevistados informaram que acessar essas páginas representa perda de tempo para os funcionários. Riscos relacionados à reputação das companhias e ao vazamento de dados confidenciais também foram apontados pelos participantes do estudo como barreiras à liberação das redes sociais.

Nesse contexto, o coautor da pesquisa, Christopher Head, defende que é papel dos Chiefs Information Officer (CIOs) educar os demais executivos das empresas sobre os benefícios das redes sociais e mostrar que há maneiras de acessá-las de forma segura. “Para convencer os membros do conselho, o gestor de TI precisa mostrar como as políticas de segurança funcionam e quais são os benefícios práticos que podem ser atingidos por meio da liberação ao acesso a tais sites”, diz ele.

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