domingo, 13 de dezembro de 2009

Como saber se o assunto gera notícia?

Fazer entender por que nem sempre uma informação que parece notícia para um setor não é vista da mesma forma pela Assessoria de Imprensa não é uma tarefa simples. Constantemente é preciso fazer com que as fontes compreendam que, para que um fato vire notícia, deve atender a critérios jornalísticos. Esses critérios ajudam a discernir entre o que é e o que não é considerado notícia.

Cabe lembrar que o trabalho da assessoria de imprensa é traduzir, ou popularizar, as ações desenvolvidas na Instituição, a fim de atrair o leitor e mostrar em que situação aquele projeto ou pesquisa será importante para a sociedade. E isso deve ser sempre esclarecido às fontes em potencial da Instituição. Os critérios jornalísticos são os seguintes:

1) Ineditismo: a notícia inédita e atual é sempre mais importante do que a já publicada ou que já tenha acontecido há muito tempo. São necessários dados práticos, concretos. Ex.: a empresa divulgou nesta semana os resultados de uma pesquisa.

2) Improbabilidade: a notícia menos provável é mais importante do que a esperada. É preciso ter algo novo ou um diferencial para chamar a atenção da imprensa e, conseqüentemente, do leitor. Por exemplo, divulgar na imprensa um trabalho ou um setor já conhecido é muito difícil se não houver algo novo ou um fato que sirva como “gancho”.

3) Interesse: quanto mais pessoas possam ter a sua vida afetada pela notícia, mais importante ela é. O vestibular, por exemplo, é uma notícia fácil de ser publicada, pois envolve o futuro de milhares de pessoas, entre candidatos e familiares.

4) Apelo: quanto maior a curiosidade que a notícia possa despertar, mais importante ela é. Ex.: o Jornal da Unisc de agosto de 2004 aproveitou a pesquisa “Impacto Social e Econômico da Unisc em Santa Cruz do Sul” para chamar o leitor pela curiosidade e apresentar os serviços oferecidos pela Universidade.

5) Empatia: quanto mais as pessoas se identificarem com o personagem e a situação da notícia, mais importante ela é. Também tomando como exemplo o Jornal da Unisc, a seção “Vida de Aluno” utiliza-se deste recurso para atrair o leitor ao jornal.

6) Proximidade: quanto maior a proximidade geográfica entre o fato gerador da notícia e o leitor, mais importante ela é. Ex.: uma informação de interesse dos funcionários da empresa dificilmente terá espaço em veículos de comunicação fora do campus, mas terá repercussão no informativo interno ou house organ.

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