terça-feira, 26 de outubro de 2010

E-mails corporativos

Os internautas brasileiros são os que mais checam seus e-mails de trabalho depois do expediente, aponta a pesquisa Consumerização de TI, realizada pela consultoria IDC. Conforme o levantamento, o comportamento ocorre até mesmo quando os usuários estão dirigindo ou acompanhando cerimônias religiosas, quando o acesso é feito por meio de dispositivos móveis.

De acordo com o relatório, no Brasil 36% dos entrevistados checam sua caixa de entrada corporativa quando estão em aviões. O índice é quase o dobro do observado entre australianos e neozelandeses (19%) e superior ao que ocorre entre europeus (24%) e norte-americanos (22%). Mais: 21% dos brasileiros disseram checar suas caixas de e-mail enquanto estão dirigindo carro – mais uma vez, quase o dobro do número obtido na Austrália e Nova Zelândia (11%). Na Europa e Estados Unidos, o porcentual ficou em 15%.

Por fim, 17% afirmaram que acessam suas caixas de correspondência quando estão em cultos religiosos. A proporção é duas vezes superior à observada nos Estados Unidos (7%), mais que o triplo do resultado europeu (5%) e quatro vezes maior que o constatado na Austrália e Nova Zelândia (4%).

A pesquisa foi realizada em vários países do mundo. No Brasil, a primeira etapa entrevistou 301 trabalhadores usuários de aparelhos celulares, smartphones, palms, laptops etc., e redes sociais, como blogs, Twitter, Facebook etc. São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Curitiba, Salvador e Fortaleza foram as cidades incluídas na pesquisa.

O objetivo do estudo é mostrar como ocorre a chamada “consumerização de TI” – que significa como os equipamentos pessoais e as redes sociais, utilizadas pela sociedade de modo geral, podem afetar as organizações e seus funcionários.

“Estes dados sobre o uso da tecnologia de qualquer lugar para fins de trabalho de qualquer lugar demonstram ainda mais que a consumerização de TI já é uma realidade tanto para os funcionários como para as organizações no Brasil, que precisam cada vez mais entendê-la e explorá-la”, concluiu Paulo Roberto de Carvalho, diretor da Unisys, empresa patrocinadora da pesquisa.

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