Dentre as causas de trauma que apresentam maior mortalidade estão os automóveis e as armas de fogo. Juntos, somam mais da metade de todas as mortes. É o que apresenta o artigo Principais causas de trauma atendidas em uma unidade de emergência, produzido pelos acadêmicos de Medicina da Unisc Luciano Trombini, Diego Goergen, Vinícius Felice, Eliseu Perius Júnior, Daniela Brezolin e Camyla Foresti, coordenados pela professora e médica Dóris Lazaroto. Os dados foram publicados na Revista do Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre.
O artigo é resultado de uma pesquisa feita por meio da Liga do Trauma do curso de Medicina da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) na emergência do Hospital Santa Cruz (HSC), no período de 2006 a 2009. Foram coletados os dados de 1.398 registros de atendimentos, que apontaram os acidentes automobilísticos (42%) e motociclísticos (27%) como as causas de trauma mais prevalentes.
Segundo o estudo, o traumatismo atinge, em sua grande maioria, os jovens, causando mais mortes prematuras do que câncer, doenças cardíacas ou infecção por HIV. Os traumas automobilísticos ocupam lugar de destaque, gerando um número elevado de internações e tratamento em serviços de emergência que geram custos significativos aos sistemas de saúde. Os dados mostram, ainda, que entre jovens e adolescentes o risco é duas vezes maior de serem acometidos por trauma dessa natureza, sendo 70% do sexo masculino.
Outra importante constatação foi o aumento acentuado nesse período do número de vítimas de trauma motociclístico. A grande aceitação e aprovação desse veículo como meio de transporte, por ser rápido e de baixo custo, tem elevado o número de vítimas a cada ano, em especial em Santa Cruz do Sul, segunda cidade no Estado do Rio Grande do Sul na proporção de motos por habitante.
Grêmio e Corínthians
Há 11 anos
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